Já são 126 km de tubulações inspecionadas e limpas
Desde o mês de fevereiro, a Compesa vem realizando ações preventivas no sistema de esgotamento sanitário para enfrentar o período chuvoso na Região Metropolitana do Recife (RMR) e município de Goiana, que geralmente ocorre de abril a junho. As intervenções estão sendo executadas pela BRK, parceira da Compesa no Programa Cidade Saneada. Até o mês de março, foram realizados mais de 420 serviços de limpeza nas redes coletoras de esgoto, chegando ao total de 126 km de tubulações limpas. O objetivo é garantir o correto funcionamento e a operação dos sistemas na área de atuação do projeto nesses meses do inverno.
O serviço de limpeza preventiva também evita que ocorram entupimentos ou extravasamentos que possam gerar riscos à saúde e impactos ambientais em consequência das chuvas na região. Dentre as técnicas utilizadas pelas equipes da BRK nas ações de prevenção estão o uso de caminhão hidrojato, com sucção de resíduos, e a utilização de uma mangueira de jateamento de água de alta pressão, desobstruindo as redes. Também está sendo utilizado um equipamento chamado V-Cam, que filma as tubulações e facilita o trabalho de detecção de problemas. “Essas ações de limpeza e manutenção preventiva das redes coletoras de esgoto são importantes para mantê-las em bom funcionamento. Com isso, também é possível identificar problemas nas tubulações e evitar ocorrências operacionais mais graves, garantindo a eficiência do sistema de coleta e tratamento de esgoto”, comenta o gerente de Monitoramento e Desempenho da Compesa, Bruno Gonçalves.
Até junho, está prevista a limpeza de mais 160 km de tubulações do sistema de esgoto e a fiscalização de 280 pontos de caixa de gordura, com foco na prevenção do lançamento de gordura na rede, que é um dos principais vilões das redes de esgoto. Vale ressaltar que o aumento de volume nas redes ocorre tanto por conta da mistura da água da chuva (ligações irregulares) com a rede coletora de esgoto, quanto pelo descarte irregular de lixo nas redes.
A rede de esgoto foi dimensionada para receber 99% de material líquido e somente 1% de sólido, e um dos maiores desafios enfrentados na RMR é o descarte irregular de lixo nas redes coletoras de esgoto. “A tubulação da água de chuva deve ser direcionada diretamente às galerias de águas pluviais, e nunca ligada na rede de esgoto. E o lixo nunca deve ser descartado nas privadas ou pias. Desse modo, contamos com a população para manter os sistemas de esgotamento sanitário sempre desobstruídos e com as condições ideais de funcionamento”, reforça o diretor de contrato da BRK, Sérgio Trentini.
