Principais Fontes de Contaminação
Substâncias | Efeitos potenciais decorrentes da ingestão de água | Principais fontes de contaminação |
---|---|---|
Antimônio |
Aumento de colesterol e redução de glicose no sangue. |
Efluentes de refinaria de petróleo, vidraria, cerâmicas e indústrias de eletrônicos; substâncias de combate a incêndios. |
Arsênico |
Danos de pele; problemas no sistema circulatório; aumento de risco de câncer de pele e pulmão. |
Efluentes de refinaria de petróleo e indústrias de semicondutores; preservantes de madeira;herbicidas; aditivos de alimentação animal; erosão de depósitos naturais. |
Bário |
Estimula os sistemas neuromuscular e cardiovascular, contribuindo para a hipertensão |
Efluentes de mineração; efluentes de refinaria de metais; erosão de depósitos natuarais. |
Cádmio |
Lesões no fígado e disfunções renais |
Corrosão de tubulações galvanizadas; efluentes de refinaria de metais; indústria ciderúrgica e de plásticos; descarte de pilhas e tintas. |
Cianeto |
Afeta o sistema nervoso, problemas de tireóide |
Efluentes de indústrias de aço, metais, plásticos e fertilizantes. |
Chumbo |
Retardo no desenvolvimento físico e mental de crianças; problemas de rins e elevação de pressão em adultos, interfere no metabolismo da vitamina D |
Corrosão de instalações hidráulicas prediais; erosão de depósitos naturais |
Cobre |
Exposição de curto prazo: desarranjos grastrointestinais; Exposição de longo prazo: danos no fígado ou rins; Especial atenção para os portadores da Sindrome de Wilson. |
Corrosão de instalações hidráulicas prediais; erosão de depósitos naturais |
Cromo |
Possibilidade de longo prazo, de desenvolvimento de dermatites alérgicas; cromo trivalente é essencial do ponto de vista nutricional, não tóxico e pobremente absorvido no organismo; Cromo hexavalente afeta os rins e o sistema respiratório. |
Efluentes de indústrias de aço e celulose; erosão de depósitos naturais. |
Fluoreto |
Fluorose em crianças e osteoporose |
Erosão de depósitos naturais; introdução na água de abastecimento; efluentes de indústrias de fertilizantes e alumínio. |
Nitrato (como N) |
Metemoglobinemia ( síndrome dos bebês azuis) |
Escoamento superficial de áreas agrícolas; erosão de depósitos naturais, esgotos sanitários. |
Nitrito (como N) |
Metemoglobinemia ( síndrome dos bebês azuis) |
Escoamento superficial de áreas agrícolas; erosão de depósitos naturais, esgotos sanitários. |
Selênio |
Queda de cabelos e unhas; problemas circulatórios, problemas no fígado, pode causar danos ao fígado e rins. |
Efluentes de refinaria de petróleo; erosão de depósitos naturais; resíduos de mineração. |
Bromato |
Tumores renais |
Produto secundário de ozonização, decorrente da oxidação de ions brometo. |
Cloro livre |
Evidência reduzida de toxicidade e carcinogenicidade. |
Higienização na indústria e no ambiente doméstico, branqueador, desinfetante e oxidante de ampla utilização no tratamento da água |
Microcistina |
lesões no fígado. Em caso de intoxicações crônicas pode causar câncer. |
Esgotos domésticos e atividade agrícola. |
Saxitoxina |
Afeta o Sistema Nervoso Central |
Esgotos domésticos e atividade agrícola. |
Cilindrospermopsina |
Pode afetar células dos rins e fígado e em caso de intoxicação grave leva à necrose celular generalizada (rins, fígado, baço, pulmão, intestino). |
Esgotos domésticos e atividade agrícola. |
Alaclor |
Problemas nos olhos , fígado, rins, anemia. |
Herbicida (milho e feijão) |
Aldrin e dieldrin |
Efeitos no sistema nervoso central e fígado. |
Pesticidas de solo, proteção de madeira e combate a insetos de importância de saúde pública (dieldrin), uso gradativamente proibido |
Clordano |
Problemas no fígado e no sistema nervoso. |
Resíduos de formicidas, elevada mobilidade no solo, uso gradativamente proibido. |
DDT |
Acumulação no tecido adiposo e no leite |
Inseticida persistente e estável, uso gradativamente proibido. |
Endrin |
Efeitos no sistema nervoso central e fígado. |
Resíduos de inseticidas e raticidas, praticamente insolúvel em água, uso gradativamente proibido. |
Heptacloro e heptacloroepóxido |
Danos no fígado; lesões hepáticas. |
Inseticida de amplo espectro, ampla utilização como formicida, persistente e resistente no meio ambiente, uso gradativamente proibido. |
Lindano |
Problemas no fígado e rins. |
Utilização de inseticidas em rebanho bovino, jardins, conservante de madeira, baixa afinidade com a água, persistente. Reduzida mobilidade no solo. |
Metolacloro |
Evidência reduzida de carcinogenicidade |
Herbicida, elevada mobilidade no solo. |
Metoxicloro |
Possíveis efeitos carcinogêncos no fígado e problemas no sistema reprodutivo |
Utilização de inseticidas em frutas, hortaliças e criação de aves. |
Propanil |
Evidência reduzida de toxicidade e carcinogenicidade. |
Herbicida (arroz), elevada mobilidade no solo, persistente, reduzida na água. |
Trifuralina |
Evidência reduzida de toxicidade e carcinogenicidade. |
Herbicida de amplo espectro, pouco solúvel em água. |
2,4,6 Triclorofenol |
Indícios de desenvolvimento de linfomas e leucemia em experimentos com animais |
Produto secundário da cloração de águas contendo fenóis( ex: biocidas e herbicidas) |
O Sistema Pirapama, localizado no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, é o maior sistema de abastecimento de água de Pernambuco e um dos maiores do Brasil. O projeto foi executado em três etapas, sendo a última finalizada em novembro de 2011.
O novo sistema produz 5.130 litros de água (5,13 m³ água/segundo), o que representa um incremento de 50% da produção de água da RMR. Foram beneficiadas cerca de 3 milhões de pessoas no Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e, indiretamente, as cidades de São Lourenço da Mata e Camaragibe.
Pirapama retirou vários bairros dessas cidades do racionamento de água, resolvendo um problema crônico de falta de água existente por mais de duas décadas. A área plana do Recife, por exemplo, não enfrenta mais rodízio na distribuição de água. As regiões de topografia elevadas estão recebendo obras complementares para que a água de Pirapama também chegue nessas regiões.
A Barragem de Pirapama, também localizada no Cabo de Santo Agostinho, tem a capacidade de acumular 61 milhões de metros cúbicos de água. Ela foi concluída em 2008 e representou um investimento na época de R$ 20 milhões.
As obras da estação de tratamento de água e dos reservatórios do Sistema Pirapama também foram iniciadas em 2008. Foram investidos mais de R$ 600 milhões, com recursos do governo federal (Ministério da Integração Nacional e BNDES), estadual e da Compesa.
Barragem Pirapama: localizada no Cabo de Santo Agostinho. Capacidade acumulação: 61 milhões de metros cúbicos. Investimento: R$ 20 milhões.
Estação de Tratamento de Água: localizada no Cabo de Santo Agostinho. Capacidade de tratamento: 5,13 m³ água/segundo ou 5.130 litros de água por segundo. Investimento: R$ 92 milhões.
Adutora de Água Bruta com diâmetro de 1700mm: 3,40 km de extensão. Investimento: R$ 30 milhões (serviços, materiais e equipamentos).
Adutora de Água Tratada com diâmetro de 1880 mm: 20,31 km de extensão. Investimento: R$ 81 milhões
Estação elevatória de água bruta constituída de 6 conjuntos motobomba: 6 x 1600 cv e 6 x 1,026 m3/s alimentadas através de uma SE -69 kV. Potência total: 9600 cv. Investimento: R$ 21 milhões.
Anéis de Distribuição de Água: constituídos pelos Grandes Anéis da Muribeca – GAM e Grandes Anéis do Recife – GAR, com diâmetros variáveis, o primeiro com 18,37 km de extensão e o segundo com 13,65 km. Investimento: R$ 87 milhões.
Constou ainda do Sistema de Automação, Sistema de Proteção Catódica e Diversas Obras Complementares
A primeira etapa entrou em operação em 1975 e a segunda, em 1982.
Produz, aproximadamente, 36% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo a Cidade do Recife, São Lourenço da Mata, Camaragibe e Jaboatão (sede, Socorro e Sucupira).
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1940.
Parte de Cavaleiro (Bairro do Município de Jaboatão) e parte de Tejipió (Bairro da Cidade do Recife).
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2003.
Produz aproximadamente, 5% do volume produzido na RMR, abrangendo as cidades de São Lourenço da Mata e Camaragibe.
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1986 (1ª etapa).
Produz, aproximadamente, 17% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo Igarassu (parcialmente), Cruz de Rebouças, Abreu e Lima, Paulista, Praias da Zona Norte, Navarro (parcialmente) e Olinda (9 subsistemas).
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1958 (Primeira etapa de obras).
Produz, aproximadamente, 10% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo a Zona Norte da Cidade do Recife (inclusive os Morros desta área), Jardim Paulista e parte de Olinda.
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1946.
Produz, aproximadamente, 3% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo parte de Olinda e o Recife, inclusive algumas áreas dos morros da Zona Norte.
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1918 (Primeiras unidades implantadas por Saturnino de Brito).
Produz, aproximadamente, 9% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo Ponte dos Carvalhos, Pontezinha, anel da Muribeca, Dist. Industrial de Prazeres, Jordão, Candeias, Piedade, Barra de Jangada, Vila da Muribeca e parte do Recife.
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1982 (Inicialmente atendia apenas ao Complexo Industrial de Suape, e, a partir de 1983, passou a ter a configuração atual).
Produz, aproximadamente, 6% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo o Complexo Industrial de Suape, Cabo, Ponte dos Carvalhos e Anel da Muribeca.
Atendimento 24h: 0800 081 0195
Vazamentos Água e Esgoto: 0800 081 0185
Av. Cruz Cabugá, 1387 - Santo Amaro, Recife - PE, 50040-000