A Compesa identificou duas ligações clandestinas na adutora antiga de Itaíba e na Adutora do Agreste, no trecho Itaíba-Águas Belas, que estavam afetando o abastecimento de água nas cidades de Itaíba, Tupanatinga e Águas Belas. Os desvios atingiam diretamente cerca de 40 mil moradores nos três municípios. As atividades criminosas foram reveladas durante ação de fiscalização em adutoras realizada entre os dias 21 e 24 deste mês.
Na adutora antiga de Itaíba, a equipe constatou que a saída de água de uma estrutura de concreto da Compesa (standpipe), localizada próximo ao Loteamento Pelonha, havia sido obstruída por terceiros para forçar o extravasamento da água que enchia um barreiro. Um caminhão-pipa foi flagrado retirando água no local. Essa ação ainda provocou ruptura em dois pontos da tubulação, ocasionando atraso de dois dias no abastecimento de água de quatro localidades rurais de Tupanatinga (Urupeba, Baixa Funda, Sucupira e Canela) e 16 distritos de Itaíba (Agreste, Alto Bonito, Broca, Cacimbinhas, Facão, Lagoinha, Melancia, Barrocão, Monteiro, Palha, Pantas, Pelonha, Queimada Redonda, Loteamento Libertação, Serra Velha e Salgado).
Outro alvo da ação de fiscalização foi a Adutora do Agreste, no trecho Itaíba-Águas Belas. A equipe identificou que a descarga de uma das caixas da adutora havia sido aberta e que a água enchia dois barreiros próximos. De acordo com a companhia, a água desviada era utilizada por pipeiros clandestinos.
A consequência foi o atraso em três dias no fornecimento de água para as sedes dos municípios de Itaíba e de Águas Belas, além do impacto direto no abastecimento de 11 comunidades rurais de Itaíba (Negras, Jurema, Capim, Piabas, Jirau, Cajarana, Salgadinho, Assentamento Libertação, Angico Torto, Barra Verde e Barra Formosa).
A Compesa segue com fiscalizações permanentes com o apoio da Polícia Militar, que conduz agora uma investigação para identificar e punir os responsáveis pelos atos.
