Os bairros do Recife, Coelhos, Ilha do Leite, Boa Vista, Paissandu e Santo Amaro, na região central da cidade do Recife, estão bem perto de contar com um sistema de abastecimento de água mais moderno e eficiente. Isso porque a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) já está na reta final de uma grande obra de setorização da rede de distribuição de água que atende 20 mil pessoas nesses bairros. Amanhã (01/06), com a execução do serviço de interligação de uma nova rede implantada ao longo da Avenida Cruz Cabugá, com 1.800 metros de extensão, e que termina na Avenida Agamenon Magalhães (ao lado do Shopping Tacaruna),a obra alcançará 90% de conclusão. A intervenção será realizada no horário das 8h às 15h, na Rua Arlindo Melo – bem próximo a calçada do shopping – e, embora seja necessária a interdição parcial de uma das faixas da via, não haverá desvios no trânsito.
Essa será uma das últimas intervenções do Lote 1 das Obras de Setorização do Recife, que está previsto para ser finalizado no mês de julho. Trata-se de uma grande ação, que recebe o investimento de R$ 10,6 milhões do Governo do Estado, recursos financiados junto a Caixa Econômica Federal/ FGTS, e que está permitindo a melhoria operacional do sistema de abastecimento de água nesses bairros, por meio da substituição de tubulações antigas e da implantação de novas tecnologias. Para melhorar e reforçar o abastecimento de água para a população na área central do Recife, foi realizada a substituição de quase dez quilômetros de rede de distribuição de água.
Ainda resta a implantação de uma válvula redutora de pressão (VRP), no canteiro central da Avenida Agamenon Magalhães (próximo ao Parque Amorim), e de dois registros na Avenida João de Barros – neste mês, também foi instalada uma VRP na Ilha do Leite, em frente ao Hospital Português. “Esse trabalho de setorização divide a rede em distritos de abastecimento, permitindo a independência operacional dos setores (controle e medição), além de reduzir as perdas. A válvula redutora de pressão, por exemplo, é um dispositivo que controla a pressão máxima em cada distrito, possibilitando aumentar o tempo de vida útil das tubulações, já que evita pressões elevadas que fadigam a rede deixando-as vulneráveis a vazamentos”, explica Roselene Carneiro, gerente de Obras da Compesa.