O Sistema Pirapama, localizado no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, é o maior sistema de abastecimento de água de Pernambuco e um dos maiores do Brasil. O projeto foi executado em três etapas, sendo a última finalizada em novembro de 2011.
O novo sistema produz 5.130 litros de água (5,13 m³ água/segundo), o que representa um incremento de 50% da produção de água da RMR. Foram beneficiadas cerca de 3 milhões de pessoas no Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e, indiretamente, as cidades de São Lourenço da Mata e Camaragibe.
Pirapama retirou vários bairros dessas cidades do racionamento de água, resolvendo um problema crônico de falta de água existente por mais de duas décadas. A área plana do Recife, por exemplo, não enfrenta mais rodízio na distribuição de água. As regiões de topografia elevadas estão recebendo obras complementares para que a água de Pirapama também chegue nessas regiões.
A Barragem de Pirapama, também localizada no Cabo de Santo Agostinho, tem a capacidade de acumular 61 milhões de metros cúbicos de água. Ela foi concluída em 2008 e representou um investimento na época de R$ 20 milhões.
As obras da estação de tratamento de água e dos reservatórios do Sistema Pirapama também foram iniciadas em 2008. Foram investidos mais de R$ 600 milhões, com recursos do governo federal (Ministério da Integração Nacional e BNDES), estadual e da Compesa.
Barragem Pirapama: localizada no Cabo de Santo Agostinho. Capacidade acumulação: 61 milhões de metros cúbicos. Investimento: R$ 20 milhões.
Estação de Tratamento de Água: localizada no Cabo de Santo Agostinho. Capacidade de tratamento: 5,13 m³ água/segundo ou 5.130 litros de água por segundo. Investimento: R$ 92 milhões.
Adutora de Água Bruta com diâmetro de 1700mm: 3,40 km de extensão. Investimento: R$ 30 milhões (serviços, materiais e equipamentos).
Adutora de Água Tratada com diâmetro de 1880 mm: 20,31 km de extensão. Investimento: R$ 81 milhões
Estação elevatória de água bruta constituída de 6 conjuntos motobomba: 6 x 1600 cv e 6 x 1,026 m3/s alimentadas através de uma SE -69 kV. Potência total: 9600 cv. Investimento: R$ 21 milhões.
Anéis de Distribuição de Água: constituídos pelos Grandes Anéis da Muribeca – GAM e Grandes Anéis do Recife – GAR, com diâmetros variáveis, o primeiro com 18,37 km de extensão e o segundo com 13,65 km. Investimento: R$ 87 milhões.
Constou ainda do Sistema de Automação, Sistema de Proteção Catódica e Diversas Obras Complementares
A primeira etapa entrou em operação em 1975 e a segunda, em 1982.
Produz, aproximadamente, 36% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo a Cidade do Recife, São Lourenço da Mata, Camaragibe e Jaboatão (sede, Socorro e Sucupira).
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1940.
Parte de Cavaleiro (Bairro do Município de Jaboatão) e parte de Tejipió (Bairro da Cidade do Recife).
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2003.
Produz aproximadamente, 5% do volume produzido na RMR, abrangendo as cidades de São Lourenço da Mata e Camaragibe.
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1986 (1ª etapa).
Produz, aproximadamente, 17% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo Igarassu (parcialmente), Cruz de Rebouças, Abreu e Lima, Paulista, Praias da Zona Norte, Navarro (parcialmente) e Olinda (9 subsistemas).
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1958 (Primeira etapa de obras).
Produz, aproximadamente, 10% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo a Zona Norte da Cidade do Recife (inclusive os Morros desta área), Jardim Paulista e parte de Olinda.
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1946.
Produz, aproximadamente, 3% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo parte de Olinda e o Recife, inclusive algumas áreas dos morros da Zona Norte.
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1918 (Primeiras unidades implantadas por Saturnino de Brito).
Produz, aproximadamente, 9% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo Ponte dos Carvalhos, Pontezinha, anel da Muribeca, Dist. Industrial de Prazeres, Jordão, Candeias, Piedade, Barra de Jangada, Vila da Muribeca e parte do Recife.
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1982 (Inicialmente atendia apenas ao Complexo Industrial de Suape, e, a partir de 1983, passou a ter a configuração atual).
Produz, aproximadamente, 6% do volume distribuído na Região Metropolitana do Recife, abrangendo o Complexo Industrial de Suape, Cabo, Ponte dos Carvalhos e Anel da Muribeca.