Na dimensão ambiental, as ações refletem o comprometimento da Compesa ao atendimento às leis ambientais e objetivos como a conservação do meio ambiente, o combate aos impactos das mudanças climáticas, incentivos às políticas de reúso, sustentabilidade e eficiência energética, biodiversidade, gestão de resíduos, preservação de mananciais e afluentes, cultivo e plantio de mudas e compromisso com o futuro.
A Companhia possui diversas ações nesta dimensão que reforçam o nosso compromisso com o meio ambiente, dentre estes citaremos alguns abaixo:
Programa de educação ambiental, iniciado em 2016, que tem como foco a valorização das espécies florestais nativas da caatinga e mata atlântica de Pernambuco, disseminando a cultura do plantar por meio de ações ambientais com a sociedade, além de sensibilizar sobre a importância da proteção das florestas e recursos hídricos, bem como estimular a conscientização individual e coletiva, criação de senso crítico e esforço, para preservar e recuperar o meio ambiente.
Viveiros florestais educadores: Produção de mudas de espécies florestais e ações de educação ambiental, nos viveiros das cidades de Poção e Bonito.
Florestar vai à escola: disseminar a educação ambiental, com atividades de produção de mudas e pequenos projetos de arborização, para espaços escolares.
Semeando Cidadania: cursos de viveiristas florestais, para crianças e jovens em atendimento socioeducativo, sensibilizando para as questões ambientais e contribuindo, para a sua transformação cultural e pessoal.
Oficinas e eventos: parcerias com instituições municipais, para a realização de oficinas e eventos, incluindo atividades de educação ambiental e plantio de mudas florestais.
Nós e as Árvores: sensibilizar os colaboradores, quanto às temáticas ambientais.
De acordo com o Artigo 1º da Lei 9.795/99, a educação ambiental pode ser entendida, como os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas, para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade.
O Viveiro Florestal de Bonito é utilizado como um espaço de educação ambiental, promovendo conhecimento, sobre a produção de sementes, mudas florestais e a educação ambiental, para impactar socialmente a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, incluindo os colaboradores da Companhia.
A Compesa realiza um processo educativo contínuo, para a aprendizagem e a conscientização ambiental, junto à população pernambucana. Em 2021, foram beneficiadas mais de 4.000 pessoas, de diversas idades e regiões do Estado, em atividades presenciais e remotas.
O programa de educação ambiental da empresa tem sido muito presente, junto a várias instituições educacionais e órgãos públicos, como a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, cooperando para o Programa de Reflorestamento do Estado (Refloresta Pernambuco), contribuindo com as demandas da sociedade, para enfrentar o desmatamento e a emergência climática.
Só, em 2021, foram disponibilizadas mais de 10 mil mudas de espécies nativas para arborização urbana, reflorestamento e ações de educação ambiental.
Em 2021, a Compesa recebeu o Prêmio Zé Ferraz do Mérito Florestal, homenagem conferida pela Associação Pernambucana dos Engenheiros Florestais (APEEF), em votação realizada pelo Conselho Deliberativo da Associação. A premiação na categoria “Entidade” é um reconhecimento aos importantes serviços florestais executados pela Compesa, por meio de diversos plantios nos biomas caatinga e mata atlântica, e, por realizar destinação de várias áreas vegetadas para a preservação.
Além da premiação principal, a Compesa também foi prestigiada na categoria “Personalidade Amiga da Engenharia Florestal”, título conferindo ao viveirista Nermar Andrade, que trabalha há mais de 20 anos, no viveiro florestal de Bonito.
A Compesa aderiu ao Programa Horta em Todo Canto, coordenado pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional de Pernambuco (CAISAN-PE), que tem como objetivo implantar hortas orgânicas em espaços de uso público, com materiais e equipamentos adequados, contribuindo para a promoção de segurança alimentar e nutricional, inclusão social, educação alimentar e ambiental. Assim, vem delineando de forma organizacional todas as etapas, implementando em espaços adequados, a partir da necessidade de oferecer aos funcionários da companhia um equipamento utilitário, estimulando o consumo de produtos orgânicos, a melhoria da saúde e o fortalecimento do vínculo entre os membros de diretorias e órgãos distintos.
O Junho Verde é um mês dedicado à sensibilização e conscientização ambiental. Durante o mês, são realizadas diversas ações com o objetivo de conscientizar o público interno e externo sobre as questões relacionadas ao meio ambiente e às ações de responsabilidade socioambiental. O Senado aprovou o PL 1.070/2021, que cria a Campanha Junho Verde no âmbito da Política Nacional de Educação Ambiental, com o objetivo de conscientizar a população para preservação do meio ambiente. O projeto vai à Câmara, segundo a Agência Senado.
O Viveiro de Bonito encontra-se no Agreste de Estado, nas proximidades da Barragem do Prata no município de Bonito/PE.
Em operação há mais de 20 anos, abrange uma área de 9.018,64m², produz mudas de espécies nativas da Mata Atlântica a serem destinadas aos projetos de Compensação Ambiental. Além disso, é o principal equipamento da companhia para o desenvolvimento do Programa Florestar, destinado à realização das ações socioambientais da Companhia.
Com o intuito de promover a ampliação e melhoria na cadeia produtiva vegetal, o viveiro de Bonito recentemente teve uma reestruturação física das instalações, passando de 178 para 245m² de área construída e aumentou a capacidade produtiva de 100 para 170 mil mudas de espécies nativas, além de novos espaços destinados aos canteiros, a criação de centro de educação, a câmara fria para estocagem de sementes e trilha ecológica.
Com recurso financiado, junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), a obra foi concluída, no 2º semestre de 2021, e recebeu um investimento de R$ 1.090.576,88 (um milhão, noventa mil, quinhentos e setenta e seis mil reais e oitenta e oito centavos).
Acompanhamento das obras com apoio socio ambiental. Transformando água do mar em água potavel para beber, garantindo os recursos hídricos naturais e a sustentabilidade.
Outras iniciativas ESG estão na usina solar fotovoltáica chafaris Vila do Trinta, Usina Solar Flutuante, Sistema de Dessalinização e Projeto Inertização do Lôdo.
Tempo de bombeamento aproximado: 23 horas/dia;*
Consumo de energia : 2.300 MWh/ano;
Consumo dessalinizador: 8% do total da Ilha;
Consumo Compesa: 14% do total da Ilha.
Localizada no município de Arcoverde, no Sertão pernambucano, a Casa Verde Compesa é um espaço que promove cursos, oficinas e palestras com foco na educação socioambiental. Através de um processo educativo transformador, visa sensibilizar a população da região quanto às questões ambientais para a formação de uma sociedade mais sustentável. O espaço conta com sala multimídia, biblioteca temática, auditório, sala de oficinas e um jardim sensorial. A Casa Verde Compesa possui a chancela do Projeto Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente, que incentiva a implantação de espaços socioambientais para atuarem como centros de informação e formação ambiental.
O PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é balizado pela Lei Federal N° 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual determina os critérios básicos para a gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. O PGRS é um mecanismo criado com o objetivo de promover a sustentabilidade das operações de gestão de resíduos sólidos, bem como preservar o meio ambiente e a qualidade de vida da população, contribuindo com soluções para os aspectos sociais, econômicos, sanitários e ambientais envolvidos na questão.
Programa de Coleta e Destinação dos Resíduos Eletroeletrônicos (REEs)”. Essa iniciativa surgiu da preocupação dos colaboradores em contribuir com a preservação dos recursos naturais e proporcionar o desenvolvimento sustentável atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis 6, 11 e 12, “Água e Saneamento; Cidades e Comunidades Sustentáveis; e Consumo e Produção, Responsáveis”, respectivamente, pertencentes a Agenda 2030. O objetivo principal do programa é coletar os REEs correspondentes às linhas azul, marrom e verde, gerados na Companhia, com o intuito de realizar o descarte ambientalmente correto, fazendo uso, para tanto, da infraestrutura da própria empresa para a implantação do mesmo. Atualmente, a empresa conta com a participação de dezesseis gerências, desde a Região Metropolitana do Recife até o interior do estado de Pernambuco.
Os resíduos coletados têm sido disponibilizados para a “Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (COOCECIPE)”, em Olinda, Pernambuco. Esta, utiliza desses equipamentos para aulas práticas com jovens de regiões periféricas, promovendo a geração de renda para a comunidade, bem como minimizando os riscos e danos causados ao meio ambiente pelo rejeite incorreto.
O programa socioambiental Mundo Limpo Vida Melhor é uma iniciativa da empresa Asa Industrial e Comércio Ltda. que visa coletar e reciclar o óleo de cozinha utilizado em bares, restaurantes e domicílios, através da instalação de pontos de entrega voluntária (PEV). Em 2009, a Compesa firmou parceria com a ASA, instalando PEVs nas lojas de atendimento na área de cobertura do programa (RMR, parte da zona da Mata, Caruaru e Belo Jardim), totalizando 26 lojas, além das ações de divulgação no estado. A prática de realizar a coleta adequada do óleo de cozinha tem relação direta com a redução do impacto causado pelo mesmo nas redes de esgotamento sanitário, assim como, com a preservação dos recursos hídricos e com o meio ambiente.
A Compesa investe em tecnologia no tratamento da água por meio de tecnologias inovadoras e sustentáveis. Entre os investimentos da Companhia foi iniciada a testagem de um novo sistema de ultrafiltração. Uma solução moderna que apresenta resultados relevantes na eficiência da remoção de patógenos (bactérias e vírus) quando comparado aos métodos convencionais de tratamento.
O sistema de Ultrafiltração é compacto, não exige uma área muito grande para instalação, mostrando-se importante nos casos de ampliação e adequação dos sistemas já existentes, que apresentem restrição de área. Além disso, são sistemas projetados para o tratamento e monitoramento completamente automatizados. Outra vantagem do equipamento diz respeito ao impacto ambiental que está totalmente alinhado às práticas ESG, com a utilização mínima de produtos químicos, evitando a geração de subprodutos e minimizando a geração de lodo oriundo do processo.
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em 2022, visando minimizar os impactos antrópicos ao meio ambiente e atender ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 e 12 “Cidades e Comunidades Sustentáveis e Consumo e Produção Responsáveis”, respectivamente; lançou a Campanha intitulada “Pequenos Gestos, Grandes Mudanças”, que objetiva eliminar completamente a utilização de materiais plásticos descartáveis na empresa por seus colaboradores e visitantes. Como alternativa, a Compesa adquiriu cerca de 6.500 copos retráteis de silicone para distribuição entre os empregados, adotando o uso de copos plásticos biodegradáveis pelos visitantes da Companhia. Dessa forma, ela deixa de lançar ao meio ambiente uma estimativa de 9.180.000 copos, considerando que cada colaborador consumia em média 5 deles por dia ao longo do ano.
Reduzir os custos com a energia elétrica e aumentar a eficiência operacional dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário têm sido um grande desafio para a Compesa nos últimos anos. Sempre procurando formas de otimizar o uso desse recurso, segunda maior despesa da estatal, a Companhia vem buscando fontes de energia mais barata para atender sua demanda interna e, assim, garantir que a economia com a conta de luz seja convertida em investimentos na ampliação da infraestrutura de saneamento.
O novo sistema de armazenamento de energia será instalado na Estação de Tratamento de Água – ETA Petrópolis, em Caruaru. Conhecido como BESS (Battery Energy Storage System), o sistema vai garantir o funcionamento da ETA, que sofre com constantes quedas de energia. A iniciativa da Compesa, em parceria com as Baterias Moura, é uma solução pioneira no Brasil entre as empresas de saneamento.
Preservar mananciais, reduzir perdas e aumentar ganhos. São esses os resultados que a Compesa espera obter com o recente investimento feito no sistema de tratamento de água em Fernando de Noronha. A Companhia começou a operar na ilha uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETEF) capaz de reaproveitar cerca de 90 mil litros de água por mês que, antes, seriam descartados.
O projeto, orçado em R$ 440 mil, foi desenvolvido e implantado pelo quadro técnico da Compesa e representa uma economia de recursos para a empresa e um benefício ambiental para os 7,5 mil habitantes da ilha. A ETEF opera dentro da Estação de Tratamento de Água (ETA) Boldró, que faz a captação de água doce no açude Xaréu, responsável por boa parte do atendimento aos moradores.
Para que esteja própria para o consumo, essa água passa por diversos processos, sendo um deles a filtragem. É nessa etapa que a ETEF atua. Essa estação consegue recuperar mais da metade da água que é usada na filtragem e devolvê-la novamente para o sistema, podendo ser reaproveitada. Compromisso ambiental – O retorno da água de lavagem dos filtros oferece diversas vantagens para o meio ambiente, a população e a empresa. Com o uso dessa tecnologia, o volume de água que é captado no açude pode ser reduzido, bem como a quantidade de efluentes no manancial.
São utilizados polímeros para quebrar as partículas e clarificar a água usada nesse processo. A parte sólida vira um lodo e a líquida volta para o sistema, diminuindo as perdas”, detalha o especialista. “Esse processo de reaproveitamento de praticamente 100% da água de lavagem dos filtros permite reduzir os custos operacionais e as perdas de água no processo da ETA Boldró, sendo um exemplo de prática sustentável de gestão dos recursos hídricos”, complementa.
Já a parte sólida fruto da ETEF constitui o lodo, que é acumulado em bolsas de decantação por um período que vai de seis meses a um ano. Após esse tempo, ele já estará em estado sólido e poderá ser aplicado em diversas soluções sustentáveis. “O beneficiamento e o direcionamento adequado dos resíduos de ETAs representam um assunto de interesse da Compesa, que já desenvolve diversas parcerias e acordos junto a instituições de ensino e pesquisas que visam melhores destinações e aplicações para esses materiais”, informa o gerente engenheiro civil Artur Santos.
Reposição Florestal e Preservação de áreas vegetadas
A reposição florestal tem como objetivo o estabelecimento de novas áreas de floresta, por meio do plantio de mudas florestais nativas, em área equivalente à desmatada. Assim, restabelece-se a sucessão florestal, segundo os padrões naturais originários. A Compesa desenvolve, ainda, outras metodologias de preservação ambiental, a exemplo da regeneração natural, que diz respeito a manter uma área, de modo que a vegetação nativa se recupere naturalmente, e, também, a manutenção de áreas vegetadas, onde a Companhia arrenda uma área coberta por vegetação natural e a mantém protegida. De modo geral, as empresas de saneamento têm atuado de forma integrada para melhorar a situação ambiental e dos recursos hídricos, uma filosofia já incorporada às ações da Compesa.