“Hoje entregamos muito mais do que uma estação de tratamento de esgoto. Oferecemos uma nova perspectiva para a saúde pública e ambiental da região. Um pacote de ações bem planejadas, que nós colocamos como prioridade, pensando na questão da água e do saneamento. E é assim que nós governamos. Não podemos pensar o desenvolvimento que não garanta o bem social e o meio ambiente. A população pede isso e a gente faz o possível para atender as demandas com muito trabalho e responsabilidade”, destacou o governador Paulo Câmara.
Com um investimento de R$ 8,2 milhões, proveniente do Ministério das Cidades, a ETE Caruaru tem capacidade para tratar 450 litros de esgoto por segundo, beneficiando, diretamente, uma população de 120 mil habitantes. A ampliação da ETE permite que a estação melhore sua eficiência no que diz respeito ao resultado obtido com o esgoto tratado, elevando o padrão de qualidade do tratamento, que produzirá uma água de reuso.
Essa água de reuso gerada pela ETE Caruaru já é utilizada, por exemplo, na irrigação de canteiros. Toda a área verde da ETE, incluindo uma faixa de cultivo experimental de maracujá, e os jardins das áreas públicas da cidade são irrigados com essa água. Além do convênio já existente com a prefeitura do município para que haja esse aproveitamento, a Compesa está fechando uma parceria com o Central Sport Club de Caruaru, a fim de que essa água possa ser usada também no gramado do estádio Luiz José de Lacerda, que pertence ao clube de futebol.
Outro ganho que a população de Caruaru terá na área de saneamento é a universalização da coleta de esgoto, anunciada pelo governador Paulo Câmara e pelo presidente Roberto Tavares. O município passará a ter todo o seu efluente coletado com a implantação do projeto Caruaru 100% Saneada, que faz parte do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca (PSA Ipojuca).
“Vamos ampliar e modernizar a infraestrutura de esgotamento sanitário de Caruaru, vislumbrando um horizonte de crescimento urbano até 2040”, explicou o presidente Roberto Tavares.
O projeto que vai servir de ponto de partida para as obras está orçado em R$ 3,6 milhões e está sendo financiando pelo Banco Mundial.
“Vamos trazer água da Mata Sul para que possa se conectar ao Sistema do Prata e, assim, chegar a Caruaru e demais cidades. Todo o Agreste está sofrendo com essa grande seca, mas a gente está trabalhando muito para mudar essa situação”, ressaltou Tavares.