A Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa inicia, hoje (24), um novo modelo de gestão para contratos de manutenção de redes de distribuição de água para dar mais celeridade ao conserto de vazamentos e reposição do pavimento nas cidades da Região Metropolitana do Recife e Goiana, na Mata Norte. A intenção da companhia é modernizar e aperfeiçoar os procedimentos para que o atendimento seja finalizado no prazo máximo de 96 hora, período que envolve o diagnóstico e execução do reparo hidráulico até a reposição do pavimento. A prestação do serviço vai lançar mão de novas tecnologias, com o uso de smartphones e monitoramento remoto do trabalho executado, em tempo real, para o cumprimento efetivo do prazo e da qualidade dos serviços estabelecidos. O novo contrato também prevê a atuação de equipes nos três turnos.
O programa, batizado de CompesAtende, foi concebido após quase um ano de estudos e modelagem dos novos contratos de manutenção de redes, que só na RMR, possuem quase 6 milhões de metros de tubulações e 742 mil ligações ativas. Para atender todo universo de vazamentos, foi montada uma superestrutura com 60 veículos utilitários, 11 caminhões, 13 retroescavadeiras, equipamentos como geradores e compressores, e uma equipe de 200 profissionais envolvidos diretamente na manutenção da rede. Mas nos próximos 20 dias, durante uma fase de ajustes do novo contrato, a Compesa vai atuar com 30 equipes nas ruas, inicialmente. A central de controle de manutenção, localizada na unidade da Compesa na Avenida Rui Barbosa, fará o monitoramento GPS de todos os veículos e da execução dos serviços.
Agora todo conserto de vazamentos precisará cumprir um padrão estabelecido pela Compesa, que prevê cinco etapas de execução do serviço e o prazo máximo de 96 horas para ser concluído, começando com o diagnóstico do problema, sinalização do local, para depois realizar o reparo hidráulico, reaterro e reposição do pavimento. Cada etapa concluída será informada pelas equipes diretamente no sistema, por um aplicativo no smartphone, como um check list. Também haverá o registro fotográfico de todo processos, com imagens georreferenciadas (coordenadas via GPS). Dessa forma, a companhia vai fiscalizar a realização dos serviços e rastrear as equipes em tempo real.
“A Compesa tem uma preocupação muito grande com esse tipo de contrato, pois representa a imagem da empresa que está na rua. O contrato anterior não estava funcionando adequadamente, por isso, estudamos um modelo de gestão que pudesse atender de forma plena a população, resolvendo os vazamentos de forma rápida e com qualidade”, explica Fernando Lôbo, informando que “os serviços de obras emergenciais” foram retirados do contrato de manutenção de redes, o que permite agora focar somente na solução dos vazamentos.
Ao longo de dois anos, serão investidos R$ 43 milhões no novo contrato, que será executado por meio de dois consórcios, com as empresas pernambucanas SAM e Consórcio CTE, e cuja remuneração será feita por performance e a partir da avaliação mensal de indicadores. Está previsto, por exemplo, de acordo com o desempenho e resultados, penalidades com o abatimento de até 10% do valor do serviço.
“Solicitamos aos nossos clientes que procurem os canais de atendimento da empresa, como o 0800 081 0185, as lojas de atendimento, as redes sociais e o Compesa Mobile (aplicativo que permite tirar foto de um vazamento e enviar instantaneamente para a companhia), e faça o registro, que já iniciaremos o tratamento desse vazamento, no prazo de até 12 horas”, ensina Conceição Pontes, gerente de Manutenção de Redes da Compesa.